O direito à indignação

Nos últimos dois jogos, um para a Superliga e outro para a Taça de Portugal, o SL Benfica viu as suas aspirações seriamente comprometidas, sendo mesmo irremediáveis para a Taça de Portugal de onde foi eliminado.

Tudo seria relativamente "normal", se não olharmos ao facto de que o Benfica deve sempre ganhar os seus jogos em competições domésticas, mas não só a demérito do Benfica se deveram estes resultados, aliás o demérito do Benfica foi o que menos influenciou este resultado quando tivermos em conta que para a Superliga contra a Naval de 1º de Maio o Benfica foi prejudicado pela arbitragem ao não assinalarem DOIS Penaltys a seu favor e o resultado final foi um empate a 0-0.

No jogo para a Taça de Portugal, frente ao Vitória de Guimarães a história quase se repete, num jogo em que o Guimarães entrou a defender e a queimar tempo desde o início, marcou um golo na sua única subida à area do Benfica, golo esse com uma assistência feita com o cotovelo, que só o árbitro não viu, e depois foi um chorrilho de asneiras em todo o encontro, com muitas falta a serem perdoadas, com uma expulsão a Moreno a ser perdoada e por isso mais uma vez o Benfica viu-se eliminado com um erro de arbitragem específico que influenciou o resultado, e com mais outros que ajudaram a complicar o ambiente no relvado.

Com tanta coisa que importamos, sugiro que comecemos também a importar árbitros, porque num negócio, tal como é o futebol hoje em dia, que move milhões não podem haver figurinhas caricatas a delapidarem constantemente patrimónios e ambições de quem luta por ser maior.