Mais de 200 peças da joalharia Cartier na Gulbenkian
A Fundação Gulbenkian apresentou hoje uma exposição da Cartier com 230 peças que contam o evoluir da joalharia na primeira metade do século XX e inclui jóias que pertenceram à actriz Gloria Swanson e à duquesa de Windsor.
A exposição «Cartier 1899-1949. O Percurso de um Estilo» inclui jóias, relógios e objectos requintados e extravagantes feitos pela célebre casa de joalharia inaugurada em 1847, em Paris.
Apresentada no ano em que a fundação comemora o seu cinquentenário, a exposição visa também destacar a faceta de coleccionador de jóias de Calouste Gulbenkian, que terá adquirido várias peças à Cartier, cinco das quais estão nesta mostra.
Uma das peças de Gulbenkian, um pendente «Coluna Grega» em ouro, platina, ónix, diamantes e opalas, data de 1913.
O seu projecto existia nos arquivos dos joalheiros, mas estes não sabiam do paradeiro da peça, até que agora na preparação desta exposição a descobriram nos cofres da fundação, explicou o director de património da Cartier, Pierre Rainero.
Um alfinete de chapéu em platina com uma pérola barroca é outra das peças da colecção Gulbenkian mostrada na exposição que apresenta diademas, alfinetes, colares, gargantilhas, pulseiras, relógios, anéis e até um pente minúsculo para bigode, em ouro, tartaruga e esmalte, de 1907.
Por entre o brilho de diamantes, safiras, rubis, ametistas e esmeraldas mostra-se o evoluir da joalharia ao longo dos anos, a influência russa e o exotismo das jóias de influência oriental nesta colecção, com destaque para várias peças em estilo egípcio e indiano.
Mas há também cigarreiras, estojos de toilette e muitos relógios, uns de secretária (em jade, platina, ouro, prata, diamantes e cristal), outros de pulso, com mostradores minúsculos, alguns ocultos em pulseiras.
A selecção destas 230 peças foi feita por responsáveis do museu Gulbenkian, de entre as cerca de 1300 peças que constituem a chamada colecção histórica da casa de joalharia que tem sido apresentada em vários museus de todo o mundo.
Muitas das peças foram adquiridas pela Cartier (para reconstruir o seu percurso) em leilões ou a particulares, explicou Rainero, ao apresentar a exposição aos jornalistas.
Foi esse o caso de um alfinete em forma de pantera com uma enorme safira (de 1949) que pertenceu à duquesa de Windsor e foi depois vendido num leilão de jóias da mulher que levou Eduardo VIII a abdicar do trono do Reino Unido.
Uma pulseira em platina e diamantes concebida em 1930 e vendida à actriz Gloria Swanson, a actriz de «O Crepúsculo dos Deuses», também pode ser vista na exposição que abre quinta-feira ao público e vai estar patente até 29 de Abril.
Depois será a vez de Moscovo acolher as jóias Cartier, no Museu do Kremlin.
A exposição «Cartier 1899-1949. O Percurso de um Estilo» inclui jóias, relógios e objectos requintados e extravagantes feitos pela célebre casa de joalharia inaugurada em 1847, em Paris.
Apresentada no ano em que a fundação comemora o seu cinquentenário, a exposição visa também destacar a faceta de coleccionador de jóias de Calouste Gulbenkian, que terá adquirido várias peças à Cartier, cinco das quais estão nesta mostra.
Uma das peças de Gulbenkian, um pendente «Coluna Grega» em ouro, platina, ónix, diamantes e opalas, data de 1913.
O seu projecto existia nos arquivos dos joalheiros, mas estes não sabiam do paradeiro da peça, até que agora na preparação desta exposição a descobriram nos cofres da fundação, explicou o director de património da Cartier, Pierre Rainero.
Um alfinete de chapéu em platina com uma pérola barroca é outra das peças da colecção Gulbenkian mostrada na exposição que apresenta diademas, alfinetes, colares, gargantilhas, pulseiras, relógios, anéis e até um pente minúsculo para bigode, em ouro, tartaruga e esmalte, de 1907.
Por entre o brilho de diamantes, safiras, rubis, ametistas e esmeraldas mostra-se o evoluir da joalharia ao longo dos anos, a influência russa e o exotismo das jóias de influência oriental nesta colecção, com destaque para várias peças em estilo egípcio e indiano.
Mas há também cigarreiras, estojos de toilette e muitos relógios, uns de secretária (em jade, platina, ouro, prata, diamantes e cristal), outros de pulso, com mostradores minúsculos, alguns ocultos em pulseiras.
A selecção destas 230 peças foi feita por responsáveis do museu Gulbenkian, de entre as cerca de 1300 peças que constituem a chamada colecção histórica da casa de joalharia que tem sido apresentada em vários museus de todo o mundo.
Muitas das peças foram adquiridas pela Cartier (para reconstruir o seu percurso) em leilões ou a particulares, explicou Rainero, ao apresentar a exposição aos jornalistas.
Foi esse o caso de um alfinete em forma de pantera com uma enorme safira (de 1949) que pertenceu à duquesa de Windsor e foi depois vendido num leilão de jóias da mulher que levou Eduardo VIII a abdicar do trono do Reino Unido.
Uma pulseira em platina e diamantes concebida em 1930 e vendida à actriz Gloria Swanson, a actriz de «O Crepúsculo dos Deuses», também pode ser vista na exposição que abre quinta-feira ao público e vai estar patente até 29 de Abril.
Depois será a vez de Moscovo acolher as jóias Cartier, no Museu do Kremlin.
Diário Digital / Lusa
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