Mulheres na Função Pública recebem mais
As mulheres empregadas na Administração Pública (AP) portuguesa ganham mais do que os homens, segundo revela um estudo do Banco de Portugal (BdP) citado esta quinta-feira no Jornal de Negócios.
De acordo com esta análise, publicada como anexo ao último boletim económico (Outono) do BdP, baseada em dados do último recenseamento feito na função pública (1999), a média de remunerações é era de 5,7 euros/hora (€4,3 para não licenciados e €10,8 para os licenciados).
Ora, enquanto os homens tinham uma remuneração média de 5,00 euros, as mulheres auferiam em média 6,3 euros por hora de trabalho, ou seja mais 26% do que os homens, embora no quartil 25 (menos bem remunerado) a diferença seja menos expressiva. Esta realidade contraria o que acontece no sector privado, onde os homens auferem, em média, salários elevados, nota o artigo explicando que o mesmo estudo conclui que a situação observada na AP não significa que elas «sejam mais bem pagas ou que recebam salários mais elevados».
Antes, a diferença decorre apenas do facto de terem melhores qualificações. Na altura do recenseamento, 48% das mulheres empregadas na Administração Pública tinha bacharelato ou licenciatura, enquanto que entre os homens essa percentagem era de 33%.
De acordo com esta análise, publicada como anexo ao último boletim económico (Outono) do BdP, baseada em dados do último recenseamento feito na função pública (1999), a média de remunerações é era de 5,7 euros/hora (€4,3 para não licenciados e €10,8 para os licenciados).
Ora, enquanto os homens tinham uma remuneração média de 5,00 euros, as mulheres auferiam em média 6,3 euros por hora de trabalho, ou seja mais 26% do que os homens, embora no quartil 25 (menos bem remunerado) a diferença seja menos expressiva. Esta realidade contraria o que acontece no sector privado, onde os homens auferem, em média, salários elevados, nota o artigo explicando que o mesmo estudo conclui que a situação observada na AP não significa que elas «sejam mais bem pagas ou que recebam salários mais elevados».
Antes, a diferença decorre apenas do facto de terem melhores qualificações. Na altura do recenseamento, 48% das mulheres empregadas na Administração Pública tinha bacharelato ou licenciatura, enquanto que entre os homens essa percentagem era de 33%.
Sem comentários:
Enviar um comentário